Apesar de ainda existir muita relutância da sociedade para compreender esse termo, diariamente muitas pessoas recebem o diagnóstico. Mas afinal, o que ele quer dizer? Segundo Judy Singer, é “uma ‘conexão neurológica’ atípica (ou neurodiversa) e não uma doença a ser tratada ou curada.”, ou seja, a criança/adulto precisará de apoio constante durante sua vida, nos mais diversos segmentos, como neurologista, fonoaudiólogo, psicopedagogo, terapeuta ocupacional, entre outros, sem necessariamente buscar cura, mas encontrar uma maneira de viver em sociedade de forma confortável.
Normalmente as pessoas ligam a neurodiversidade ao autismo, mas são várias outras deficiências que estão agrupadas neste termo. A deficiência intelectual, dispraxia, dislexia, síndrome de Tourette, são alguns dos outros transtornos que atendem à ele. Todas elas têm necessidades diferentes em relação à síndrome e também aos graus, em que cada indivíduo necessita de um estímulo diferente para se desenvolver.
Após muitos anos, os neurodiversos passaram a ter direitos, como o de prioridade por exemplo, observando que muitos não conseguem ficar em espaços com muito barulho ou com muitas pessoas. Com o decorrer dos anos, outros direitos foram garantidos, como gratuidade em passagens e descontos em diversos locais.
Ser neurodiverso tem muitos desafios, tanto para a criança/adulto quanto para sua família, são muitos julgamentos, falta de empatia, mas essa busca diária para que esses seres tenham uma vida ativa, em convívio com outras pessoas não cessará.